Após novas manchas de óleo na orla baiana, especialista explica o que fazer em caso de encontro; assista
Um dia após novas manchas de óleo serem encontradas em algumas praias de Salvador, uma equipe do programa Cidade Aratu foi até o Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para entender mais sobre essas substâncias e o que a população pode fazer caso encontre o óleo na praia.
O diretor do instituto, Francisco Kelmo, explicou a origem do material, detectada após análises laboratoriais realizadas. "Esse é um material remanescente do acidente de 2019. Parte desse material ficou enterrado no fundo do mar e as equipes de limpeza das praias não conseguiram enxergar”, afirmou.
Ele acrescenta que o material voltou à tona devido às ressacas marítimas da semana passada, que desenterraram o material, fazendo com que ele chegasse às praias de Salvador.
Apesar do reaparecimento, Kelmo afirma que não há pânico e que a população não precisa se preocupar. Mas, ainda assim, é preciso ter cuidados ao se deparar com os resíduos de óleo.
“É não manusear essas manchas, esses resíduos de óleo com as próprias mãos. Ao perceber que eles estão em uma determinada praia, avisar às autoridades competentes, Inema, Ibama, Defesa Civil, que terá pessoal especializado para fazer a coleta e dar a devida destinação”, recomendou.
Apesar de perder a maioria da sua toxicidade, o material ainda é rico em metais pesados e, portanto, é prejudicial à saúde humana. Em caso de se deparar com essas substâncias entre em contato com:
- Defesa Civil de Salvador - (71) 3202-4500
- Inema - (71) 3118-4267
- Instituto de Biologia da UFBA - (71) 3283-6590
- Ibama - (71) 3433-1241
Fonte: Aratu ON