Menino morre após passar 1 ano com prego no pulmão; caso aconteceu na cidade de Canavieiras
Uma criança de 3 anos morreu após passar um ano com prego no pulmão. O caso aconteceu no município de Canavieiras e segundo o g1, os pais levaram a criança várias vezes ao hospital mas só descobriram o objeto dentro da criança quando resolveram fazer um exame por conta própria.
Os pais contam que em junho de 2021 perceberam que Cauan Araújo teria engolido um objeto, mas não conseguiram identificar o que era. Sendo assim, Cosme Conceição, pai da criança, o levou até o Hospital Municipal de Canavieiras. ”Naquela noite, eu senti que ele estava engasgado, saiu até sangue da boquinha dele. Aí, imediatamente, eu levei para o hospital, na mesma noite. Chegando lá no hospital, o médico olhou e falou que não tinha nada na garganta da criança. Aí a gente voltou”, contou Cosme.
Segundo a mãe de Cauan, Clarice Araújo, com o passar do tempo o garoto continuava sentindo dores e fortes tosses, e ao ser levado ao médico, a profissional de saúde afirmou que a criança estava com sintomas de asma e nenhum exame foi solicitado. ”Ele ficava sentindo febre e tossindo demais. De um tempo para cá, a dor foi começando a chegar. Uma dor do lado direito dele, que ele ficava andando torto, de lado. A gente sempre levava no hospital, e ele só dava medicamento. Aí quando o efeito do medicamento passava, a dor e a febre continuavam vindo”, lembrou ela.
Com o agravamento das dores do filho, Clarice e Cosme fizeram um exame de raio-x particular, onde identificaram a gravidade do problema do filho. A família então retornou com o garoto para o hospital. ”Aí chegou lá, deram medicamento a ele e mandou ficar na espera de alguma regulação para ser transferido. Aí ele foi transferido para Salvador”, disse a mãe de Cauan.
Já no Hospital Geral do Estado (HGE), o garoto passou por uma cirurgia para retirar o prego. Os médicos identificaram que o material havia perfurado os dois pulmões de Cauan chegou a ficar internado dois dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas ele não resistiu. *Bahia Notícias
Fonte: Marcos Frahm