Itabuna lança programa assistencial para vítimas das enchentes; cada família receberá crédito de R$ 3 mil

A prefeitura de Itabuna lançou, nesta quarta-feira (26), o ‘Auxílio Recomeço’ para 3.500 famílias desabrigadas pela enchente que inundou pelo menos40% da área urbana do município em dezembro. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal do município e sancionado pelo prefeito Augusto Castro (PSD).

A estimativa é de que o Auxílio beneficie, diretamente, 14 mil pessoas. Cada uma das famílias vai receber R$ 3.000,00, após cadastro e entrega do cartão, que após apresentado vai dar direito a compra de R$ 3 mil em eletroeletrônicos, móveis e material de construção. A compra só vai poder ser feita em lojas credenciadas pelo município.

O primeiro beneficiário a ter acesso ao cartão foi João Goulart de Jesus, pai de sete filhos, e Joaldo Andrade de Jesus, pai de dois filhos. De acordo com a Prefeitura, os dois moram em uma das regiões mais afetadas pelas chuvas. A entrega dos cartões está marcada para a manhã desta quinta-feira ,27, no Grapiúna Tênis Clube, para 183 famílias.

De acordo com a Prefeitura, a distribuição dos cartões vai ser de forma escalonada, com prioridade de entrega para as famílias que estão desabrigadas nos pontos de acolhimento mantidos pelo município.

“Esta semana representa um recomeço para centenas de famílias que estão desabrigadas. O primeiro momento foi salvar as pessoas. Agora é a hora de acolher, de dar assistência”, disse o prefeito Augusto Castro.

Vao ser R$ 10,5 milhões de auxílio às famílias, resultado de cerca de R$ 2,7 milhões doados por meio do PIX da Defesa Civil, mais aporte da prefeitura, de acordo com Augusto. Além do Auxílio, o município também vai pagar R$ 480,00 de Auxílio Aluguel a famílias que tiveram casas destruídas.

Augusto ainda lembrou que o Governo do Estado vai construir 1.100 casas para famílias que tiveram suas residências destruídas pela enchente de dezembro passado. Ainda de acordo com o prefeito, o governo baiano vai investir R$ 90 milhões na construção das casas.


Fonte: Marcos Frahm

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