"Caduceu": Prefeitura de Madre de Deus se defende sobre operação que apura lavagem de dinheiro e diz colaborar com o MP
A Prefeitura de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador, se colocou à disposição para ajudar o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) no âmbito da investigação da "Operação Caduceu", iniciada em 2017, que teve uma medida cautelar de busca e apreensão deflagrada na última sexta-feira (17/12).
A força-tarefa, executada pelo rupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu 11 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e empresas dos municípios de Madre de Deus, Ilhéus e Salvador. O intuito foi apurar indícios dos crimes de peculato-desvio, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Os mandados foram deferidos pela 2ª Vara Criminal Especializada da capital. A "Caduceu" foi deflagrada em conjunto com as Polícias Civil e Rodoviária Federal, e foi resultado de investigações sobre crimes cometidos contra a administração pública e práticas anticoncorrenciais realizadas por empresas que forneciam serviços de contabilidade e de softwares de gestão contábil e orçamentária para entes públicos municipais.
O nome da operação é uma referência ao símbolo das ciências contábeis, à necessidade de uma conduta ética dos profissionais que atuam na área.
“Cabe informar que os fornecedores investigados tinham contratos em validade desde 2017, iniciados pela administração anterior, sendo a GPI Sistemas teve seu contrato extinto em junho de 2021, e a GRADUS CONTABILIDADE, por conta da memória contábil e orçamentária, tem contrato vigente até 31/12/2021”, explicou a gestão municipal, em nota divulgada no último sábado (18/12), em suas redes sociais.
“A Prefeitura tem todo interesse no esclarecimento dos fatos, e se coloca à disposição das autoridades para o que se faça necessário ao aprofundamento das investigações”, acrescentou.
Fonte: Aratu On