Shows de João Gomes e Zé Vaqueiro atraem multidões no Pará; veja vídeos

Apesar da pandemia de coronavírus ainda ser uma realidade no Brasil, causando mortes diariamente, está cada vez mais comum ver aglomerações cada dia maiores país afora. No início deste final de semana, por exemplo, multidões marcaram presença em shows que aconteceram em cidades do interior do Pará.


Na sexta-feira (20), uma grande quantidade de pessoas foi registrada na plateia da apresentação do cantor João Gomes, na cidade de Marabá. Cerca de 500 quilômetros dali, na cidade de Capitão Moço, o mesmo aconteceu, no show de Zé Vaqueiro, ambas no mesmo estado.

Nas redes sociais, diversos vídeos foram compartilhados mostrando os eventos lotados, impossibilitando qualquer tipo de distanciamento entre as pessoas. Já os artistas, evitaram compartilhar qualquer publicação sobre os eventos. 


Além disso, o uso de máscara foi totalmente dispensado entre o público. Dias antes do evento, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) havia emitido diversas recomendações estabelecendo protocolos sanitários, entre eles, a apresentação de carteira de vacinação por parte do público.

Segundo a imprensa local, o show de João Gomes havia sido agendado mesmo antes da divulgação de um decreto municipal assinado na última terça (17) pelo prefeito de Marabá, Tião Miranda, flexibilizando e autorizando shows e o funcionamento de casas noturnas. No dia seguinte, quarta (18), o MPPA enviou uma recomendação à Prefeitura de Marabá, através da Divisão de Vigilância Sanitária e Secretaria Municipal de Segurança Institucional, e à empresa responsável pela organização do evento.

Show suspenso pela Justiça
Antes mesmo da aglomeração acontecer, um dos shows de João Gomes já tinha sido alvo da Justiça, que proibiu a realização. A apresentação seria neste domingo (22), no espaço City Park, em Bragança, também no estado do Pará.

O cancelamento foi um pedido do Ministério Público do Pará (MPPA), por meio de uma ação civil pública do promotor Francisco Simeão de Almeida Júnior. Na ação, o promotor pedia que a empresa Brashow Promoções e Eventos LTDA, responsável pelo evento, fosse proibida de realizar o show e que o município se abstenha de fornecer qualquer tipo de autorização para a realização.



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