Sem máscara, pré-candidato na Bahia vai à casa de eleitor discutir com ‘20 pessoas de prova’

Empresário e pré-candidato a prefeito de Itanagra, no norte da Bahia, Marcus Sarmento foi até à porta da casa de eleitor e discutiu com ele, sem máscara, contrariando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter o avanço do coronavírus.

Além disso, conforme disse o próprio Sarmento no vídeo, divulgado na íntegra pela sua assessoria, "tem aqui, ó, 20 pessoas de prova que 'tavam' na reunião".

“Esse é ‘Tanaca’, a pessoa que chegou na minha fazenda. Em todas as reuniões que tínhamos ele ia falar mal da prefeita. Lulu de prova, ‘Pê’ de prova, Azumiro, Alex de prova: Tanaca não ia na nossa reunião ai na prefente falar de Dania?”, questiona.

Em seguida é possível ouvir algumas vozes confirmando com “sim”. 

“O que tenho que falar é que Deus te abençoe. Seja feliz”, continua ao ser interrompido pelo próprio Tanaca, que o rebateu. “Você fala de Dania. Tem aqui, ó, 20 pessoas de prova que 'tavam' na reunião“, ao apontar para, supostamente, as pessoas.

Procurado, Sarmento, em nota, negou que esteja fazendo ou tenha feito campanha de porta em porta na cidade, como segundo ele, vem espalhando os seus adversários.

A assessoria do pré-candidato informou também que o empresário se referiu a 20 pessoas que estavam na reunião, e não na hora da discussão com o eleitor.

“Trata-se de uma maldade. É mais uma mentira, mais uma fake news das muitas que vêm sendo espalhadas pelos meus adversários na tentativa de atacar minha candidatura e me atingir pessoalmente”, disse.

Ainda de acordo com Sarmento, “para sustentar a mentira, editaram um vídeo em que ele aparece conversando com alguém na porta de uma casa”. “Nada da conversa, contudo, revela que ele estivesse fazendo campanha eleitoral”, completa.

Marcus Sarmento diz que é um empresário que decidiu candidatar-se a prefeito, atendendo a apelos de parte da população, insatisfeita com o trabalho da atual gestão. Sarmento também foi candidato a vice-presidente do Vitória.

“Tenho responsabilidade. Não faria campanha eleitoral fora do prazo previsto em lei e muito menos desobedecendo às recomendações das autoridades de saúde, no sentido de manter o isolamento social”, conclui.

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